
Redação Publiracing
19 de out.



Artur Semedo artursemedo@revistapubliracing.com.br
12 de out.



Redação Publiracing
4 de out.




Com uma campanha construída na regularidade e na experiência, Felipe Giaffone segurou a pressão na Super Final de Interlagos, chegou em 12º na corrida decisiva e garantiu o quarto título da Copa Truck Petrobras. Danilo Dirani lutou até a última volta e terminou como vice, em um domingo que também teve vitórias de Leandro Totti e Paulo Salustiano.
A temporada 2025 da Copa Truck Petrobras terminou em clima de tensão e drama no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Em um campeonato marcado pelo equilíbrio, Felipe Giaffone (R9 Competições, Volkswagen Meteor #4) confirmou o tetracampeonato com um desempenho pragmático na etapa decisiva: longe de brilhar em resultados pontuais, mas forte o suficiente para sustentar a vantagem construída ao longo do ano.
Giaffone venceu apenas uma prova em 2025 — a corrida 2 em Potenza (MG) —, mas terminou 14 das 18 corridas entre os dez primeiros, traduzindo em pontos a combinação de ritmo constante e gestão de risco. A matemática decisiva veio na última corrida da Super Final: mesmo envolvido em incidente na largada com Raphael Abbate, o piloto conseguiu se manter na pista, salvar o 12º lugar e somar os pontos necessários para deixar Interlagos com o título.
No fechamento da tabela, Giaffone encerrou o campeonato com 228 pontos, apenas seis a mais que Dirani (222), que reagiu na rodada final e manteve a disputa aberta até a bandeirada. Abbate completou o top-3 com 209 pontos, seguido de Beto Monteiro (208) e Leandro Totti (203).


A primeira prova do domingo reforçou o protagonismo de Leandro Totti (Vannucci Racing) na temporada. Largando da pole position, o piloto transformou a vantagem em vitória de ponta a ponta, sob temperatura próxima dos 30 ºC e com o público lotando arquibancadas e camarotes em Interlagos.
Totti cruzou a linha de chegada à frente de Beto Monteiro e Danilo Dirani, em uma corrida em que os postulantes ao título controlaram riscos, mas não deixaram de atacar. Raphael Abbate terminou em quarto, seguido por Bia Figueiredo — em sua primeira temporada completa na PRO — e pelo próprio Giaffone, em sexto, resultado que já encaminhava o título.
Com o triunfo, Totti chegou a seis vitórias no ano, consolidando-se como o maior vencedor de 2025, ainda que fora da briga direta pelo título na última corrida.

Se a primeira prova foi marcada pelo controle técnico de Totti, a Corrida 2 concentrou boa parte do drama. Logo na largada, um toque entre Giaffone e Abbate no fim da reta dos boxes danificou os caminhões de ambos. O campeão caiu para 16º, enquanto Dirani aproveitava o cenário para ganhar posições e manter viva a chance de virar o campeonato.
Na parte da frente, Paulo Salustiano (R9 Competições) e Totti travaram um duelo direto pela vitória. O piloto da Vannucci Racing chegou a assumir a liderança, mas foi punido com um drive-through por excesso de velocidade no radar, perdendo qualquer chance de “gabaritar” o fim de semana em Interlagos.
Um novo safety-truck, devido a incidente e óleo na pista após toque entre Rodrigo Taborda e Nic Giaffone, deixou tempo apenas para uma volta final em bandeira verde. Salustiano sustentou a liderança, garantiu a vitória e encerrou um ano difícil com um resultado forte. Franzoni fechou em segundo, com Dirani em terceiro — insuficiente, porém, para tirar o título de Felipe.
Mesmo longe do pelotão da frente, o 12º lugar de Giaffone garantiu a pontuação necessária para o tetracampeonato, selando uma temporada em que a constância falou mais alto que os picos de performance.

1º – Felipe Giaffone – 228 pts
2º – Danilo Dirani – 222
3º – Raphael Abbate – 209
4º – Beto Monteiro – 208
5º – Leandro Totti – 203
6º – Wellington Cirino – 174
7º – André Marques – 166
8º – Bia Figueiredo – 147
9º – Jaidson Zini – 141
10º – Victor Franzoni – 125

Já com o título decidido, o foco da organização se volta para 2026. O calendário prevê novamente nove etapas, com abertura marcada para Campo Grande (MS), entre 6 e 8 de março. Santa Cruz do Sul, Chapecó, Interlagos, Cuiabá, Goiânia, Curvelo, Cascavel e Brasília completam a lista de circuitos, mantendo a característica itinerante da categoria e reforçando a presença da Copa Truck Petrobras em oito estados e no Distrito Federal.
A combinação entre praças tradicionais e novos autódromos deve elevar o nível de desafio para pilotos e equipes, em um cenário em que a regularidade — como demonstrado por Giaffone em 2025 — tende a seguir determinante na luta pelo título.
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