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Manutenção de veículos elétricos tem menor custo e é mais simples
André Maranhão
12 de mar. de 2021
2 min de leitura
Apesar do preço mais elevado dos veículos elétricos (EV) em comparação com os de características e desempenho similares movidos à combustão, o custo destes modelos vem caindo drasticamente ao longo dos últimos anos. Um dos fatores que mais influenciam nessa redução está diretamente ligada ao custo das baterias de íons de lítio utilizadas como acumuladores de alta tensão neste tipo de automóveis. Entretanto, ao se adquirir um automóvel, não se deve levar em consideração apenas o preço de compra. Dentre vários outros fatores que são observados estão a autonomia, conforto, desempenho, tempo de recarga ou reabastecimento, espaço interno e, muito importante, o custo de manutenção, sem dúvida um fator que deve ser levado em consideração.
O custo de revisão dos EVs é da ordem de 30 a 40% menor que nos veículos convencionais. O principal motivo para isso é devido a menor quantidade de peças que compõem o seu sistema de propulsão. O motor elétrico, independente da sua tecnologia construtiva e de controle (seja síncrono ou assíncrono) tem menos componentes que os motores de combustão interna (MCIs). Enquanto esses motores podem conter mais de 400 componentes aliados aos seus sistemas suplementares (escapamento, alimentação, admissão, arrefecimento, etc), nos motores elétricos são usadas apenas 10 a 20% desta quantidade de peças.
Na revisão dos veículos convencionais tradicionalmente há a substituição de fluidos (óleos de motor, transmissão...) e filtros (lubrificante, combustível, de ar). Além disso, troca de correias, velas, eventuais peças do sistema de escapamento, embreagem, são apenas alguns dos itens que mais tarde ou mais cedo têm que sofrer intervenção.
Nos elétricos, as revisões periódicas se resumem a inspeções gerais como estados dos pneus e componentes do sistema de suspensão, nível do fluído de freio, eventual troca do filtro de A/C e demais itens de acordo com a recomendação do fabricante. Adicionalmente o desgaste das pastilhas e discos de freios também é bem menor pelo motivo dos EVs utilizarem grande parte da potência de frenagem através do freio motor com regeneração de energia para as baterias. Com tudo isso, o custo em peças e lubrificantes nas revisões são reduzidos drasticamente em relação aos carros convencionais.
As montadoras têm investido bastante na eletrificação de suas frotas para que os veículos elétricos se tornem atrativos do ponto de vista de custo na hora da compra, junto com uma imagem de confiabilidade dos produtos. Os custos das baterias, ferramental especial para reparação dos sistemas de alta tensão e capacitação ainda são altos e para diminuir estes custos, a modularização dos componentes se torna uma opção, como substituição de um módulo da bateria ao invés de todo o conjunto. Também a retenção dos profissionais qualificados para as intervenções nos sistemas de alta tensão.
Em suma, os baixos custos de manutenção, incentivos fiscais, baixo custo energético e garantia estendida são trunfos que os veículos elétricos dispõem para competir no cenário atual. Não é surpresa a evolução da participação de mercado global desses novos veículos nos últimos anos. Apesar de no Brasil termos combustíveis renováveis como o álcool, possivelmente a realidade do Brasil a médio prazo não será assim tão diferente do que vem ocorrendo no resto do mundo, com os veículos elétricos a ganharem cada vez mais espaço em nossas cidades.
Parabéns pela matéria, abordagem de fácil entendimento , esperamos que o Brasil evolua neste seguimento, trabalhei na Gurgel , na época com muito menos recursos e tecnologia tínhamos veículos bons para uso urbano!!
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