
A Líder Aviação, empresa brasileira que opera em fretamento de aeronaves, se prepara para atender o aumento da demanda por táxi-aéreo no Brasil no segundo semestre de 2022. A companhia incrementou a frota de aeronaves considerando o aumento da procura por voos privados devido a acontecimentos como eventos esportivos, eleições e festivais de música.
A empresa está presente até hoje da Labace, maior evento de aviação executiva da América Latina, no Aeroporto de Congonhas. Em seu estande, além de apresentar soluções de fretamento de voos e os serviços oferecidos a proprietários de aeronaves, a Líder tem em exposição o HondaJet de sua frota – aeronave mais entregue no mundo de 2017 a 2021, na categoria Very Light Jet. A Líder também é a representante exclusiva do HondaJet no Brasil.
Nos primeiros seis meses do ano, a Líder alcançou volume de fretamentos levemente acima do registrado pré-pandemia, no primeiro semestre de 2019. A expectativa da empresa é de aumento da demanda por fretamento de voos no segundo semestre de 2022, por conta da agenda de eventos prevista no país até o final do ano. Segundo Bruna Assumpção, superintendente responsável pela área de fretamento, “o segundo semestre, historicamente, já é mais aquecido para a aviação executiva. E neste ano temos uma série de acontecimentos relevantes no país, que se somam à gradual retomada da economia e da realização de eventos presenciais, o que vai impulsionar o táxi-aéreo”.
Para atender a demanda, a Líder acrescentou mais três aeronaves à sua frota: dois HondaJet, adicionais que se juntam ao outro da empresa, e um helicóptero Airbus H145, conhecido pela eficiência operacional e segurança e, que nesta versão, oferece mais conforto em voo. Atualmente, a Líder Aviação conta com mais de 50 aeronaves, que se dividem entre a frotas de fretamento e de operações em plataformas de petróleo. No fretamento, além dos HondaJet e agora do H145, a empresa oferece opções para atender todos os tipos de operação – de voos curtos e pouso em pistas de asfalto, terra ou grama, até voos internacionais, que exigem jatos com maior autonomia. Entre os modelos, há HondaJet, Hawker 850XP, Phenom 100 e 300, Premier IA, Learjet 40 e 45 e KingAir B200GT e C90.
Entre os eventos do segundo semestre que vão aumentar a demanda por táxi-aéreo, a Líder destaca o Rock in Rio, as eleições, o Grande Prêmio de Fórmula 1 do Brasil e, até mesmo, a Copa do Mundo. No caso do Rock in Rio e da prova de Fórmula 1, a demanda é tanto por pessoas que viajarão a passeio até o Rio de Janeiro e São Paulo, para aproveitar os eventos, quanto por profissionais que vão trabalhar. “Recebemos demanda de pessoas que vão de vários pontos do país até o Rio, no caso do festival de música, e São Paulo, para a corrida de Interlagos, para uma viagem rápida só no final de semana”, detalha Juliana Figueiredo, Diretora de Fretamento e Gerenciamento de Aeronaves.
Até outubro, as eleições também devem contribuir para o aumento na demanda de fretamento. Devido à extensão continental do país e da presença de Estados maiores territorialmente que muitos países, como Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Tocantins, Maranhão, Goiás, Mato Grosso do Sul, Bahia e, sobretudo, Mato Grosso, Pará e Amazonas, a aviação executiva é uma solução para candidatos e suas equipes visitarem os eleitores, mesmo aqueles localizados longe dos grandes centros. “Em São Paulo, que nem está entre os dez maiores Estados em território, um candidato a governador, deputado federal ou estadual que precise ir da capital até Presidente Prudente dependeria de poucos voos comerciais ou de quase sete horas de carro pela estrada, sem a aviação executiva. Se realizado da maneira correta, seguindo parâmetros de compliance e transparência, o uso da aviação executiva nas eleições é algo que contribui com a democracia, ao levar os candidatos até os eleitores em locais onde não há aeroportos comerciais”, explica Juliana.
Até mesmo a Copa do Mundo, que neste ano acontece entre novembro e dezembro, trará algum reforço na busca por voos privados. “Podemos realizar o fretamento de aeronaves e levar passageiros até o Catar. Como nesta edição a Copa ocorre no final do ano, há a possibilidade de clientes demandarem voos até o país-sede e depois emendarem com as viagens de final de ano”, explica Bruna.
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