No último fim de semana as ruas do Principado de Mônaco receberam as atividades da nona etapa do Campeonato Mundial da Fórmula-E. Diferente das provas, em sua maioria monótonas, que a F-1 têm apresentado lá nos últimos anos a corrida dos elétricos mostrou que se encaixa cada vez mais ao traçado de Monte Carlo e ofereceu aos fãs uma corrida com nada menos que 116 ultrapassagens.
Em sua primeira temporada na NIO333 Racing e, em pleno desenvolvimento do novo carro da geração 3 da categoria, o brasileiro Sérgio Sette Câmara mostrou que sua equipe está bastante empenhada na melhoria de performance dos carros e, mais uma vez, conseguiu ser protagonista na tomada de tempos, bem como, nos treinos livres.
Competindo naquele traçado desde 2017, quando estreou pela F-2, Sette é um dos grandes conhecedores da pista e, por isso mesmo, conseguiu completar voltas rápidas desde a primeira sessão de treinos livres. No primeiro treino ele concluiu a sessão com o sétimo tempo ao marcar sua melhor volta com o tempo de 1m30s893. No segundo treino novamente Sérgio fez um grande trabalho e com a marca de 1m29s568 foi o quarto colocado deixando-o, desta forma, como um dos postulantes diretos para a definição da pole-position que aconteceria horas depois.
Assim como aconteceu nas etapas de São Paulo e Berlim o jovem de Belo Horizonte conseguiu na primeira parte da tomada de tempos se classificar entre os quatro mais velozes de seu grupo e, com isso, seguiu para a fase de duelos. No primeiro embate, contra o alemão Max Gunther, Sette venceu e, naturalmente, seguiria para o próximo embate, já válido pela semi-final. Contudo, por uma falha de comunicação com a equipe, o piloto acabou infringindo uma norma no procedimento de alinhamento para o duelo e, com isso, foi penalizado teve de posicionar o carro #3 para a largada na oitava posição do grid.
Na corrida, partindo da quarta fila, Sérgio tinha em mente fazer uma prova de recuperação e salvar alguns pontos para a classificação do Campeonato. Porém, em condições de corrida, o carro da equipe NIO não mostrou a mesma performance e, sobretudo, apresentava um gasto energético bem maior que o dos outros times. Assim, de modo a concluir a prova, Sette teve de economizar muita energia durante todas as voltas e, com isso, não teve como se segurar no primeiro pelotão concluindo a corrida em 14º.
“Começamos muito bem o fim de semana, com um carro que se mostrou rápido nos treinos livres e, também, na classificação. Não fosse o equívoco no procedimento dos duelos eu já tinha garantida a largada pelo menos na segunda fila, podendo inclusive, brigar pela pole. Isso foi muito bom uma vez que, novamente, mostramos que o time conseguiu evoluir bastante o carro em ritmo de tomada de tempos tanto para mim como para meu companheiro de equipe.
Por outro lado, na corrida, tínhamos um ritmo muito aquém do esperado e meu carro consumia muita energia. Isso tem persistido há algumas corridas e me impede de seguir na busca pelas posições do primeiro pelotão.
Eu fui muito claro com a equipe e pedi que me informassem exatamente o que tem de ser feito. Se for algo do carro, alguma adaptação no meu estilo de pilotagem ou o que quer que seja. Temos de ter um foco total nessa melhoria já para a corrida de Jacarta, no começo do mês que vem, para conseguirmos evoluir na tabela de classificação”, concluiu o piloto de 24 anos.
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