Esta semana chegou mais uma notícias que deixou em alerta os observadores do mercado de automóveis a nível global. A Chefe do Conselho de Funcionários, Daniela Cavallo anunciou que três fábricas da Volkswagen na Alemanha poderão ser fechadas num futuro breve além de um corte nos salários que pode chegar aos 10%.
Esta notícia bombástica tornou a situação dos funcionários do grupo Volkswagen bastante intranquila já que algo em torno de 30.000 postos de trabalho deverão ser cortados.
Em Setembro a Volkswagen encerrou a garantia de emprego que vigorava na empresa há 30 anos. O grupo Volkswagen tem atualmente 120.000 funcionários ativos em 10 fábricas na Alemanha, sendo 6 no Estado da Baixa Saxonia.
O CEO da Volkswagen, Oliver Blume, é uma das vozes que declara preocupação com a chegada ao mercado de um número cada vez maior de produtos asiáticos com preços com os quais as marcas europeias não estão a conseguir competir.
Blume, resumiu: "Não temos como competir com os custos de produção e subsídios da Ásia."
Já os sindicatos falam que os trabalhadores vão pagar por erros de gestão, nomeadamente uma politica comercial errada na transição dos combustíveis fósseis para a a eletrificação.
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