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Foto do escritorRedação Publiracing

Com Casagrande na liderança, Stock Car chega ao Velocitta



Entrando na reta final da temporada 2021, equipes e pilotos da Stock Car Pro Series começam a projetar suas possibilidades de brigar pelo mais importante título do automobilismo brasileiro. E uma novidade do atual regulamento está transformando chefes de equipe em matemáticos: a regra que obriga o descarte dos quatro piores resultados entre as 24 largadas que compõem as 12 etapas do calendário. Com esse critério, a vantagem do atual líder Gabriel Casagrande sobre o segundo colocado, o tricampeão Daniel Serra, sobe de 16 para 22 pontos.



Em 2021 a Stock Car realiza duas provas por etapa – após a primeira corrida, os carros realinham ainda em movimento para realizar a segunda largada do dia. Como cada uma das duas corridas das doze etapas tem pontuação distinta, os pilotos possuem 24 oportunidades de pontuar ao longo do campeonato. E quatro dessas pontuações devem ser descartadas antes do início da última prova, marcada para dezembro.


No próximo domingo, a categoria disputará a décima e antepenúltima etapa do ano, no Autódromo Velocitta, interior de São Paulo. E é inevitável que todos comecem a trabalhar com os números disponíveis. Se de um lado Daniel Serra perde terreno com os descartes atuais (que totalizam 23 pontos), o terceiro colocado Rubens Barrichello se aproxima do líder, pois neste momento descartaria apenas dois pontos, contra os cinco perdidos por Gabriel Casagrande.


A regra e a pandemia – Outro que deve tirar proveito das novas regras é Ricardo Maurício, que tem entre seus descartes as duas largadas da segunda etapa (Interlagos), quando foi acometido pela covid-19 e não pôde competir – evitar possíveis injustiças causadas pela pandemia, aliás, é uma das razões da regra dos descartes.


Emoção e muitas ultrapassagens

De acordo com um levantamento feito pela Stock Car Systems – divisão de tecnologia da informação da categoria –, nas nove etapas realizadas até aqui os pilotos da Stock protagonizaram 5.951 trocas de posição, ou uma média de 661 por etapa.


O sistema calcula as trocas de posição apenas a cada volta completada – e não as alternâncias ocorridas dentro de uma mesma volta. Ou seja, esse número poderia ser muito maior. “Teremos em breve tecnologia que possibilitará calcular também essas trocas de posição”, diz Fernando Julianelli, CEO da Stock Car. “Mas estamos bem satisfeitos com os índices que temos. Quase seis mil trocas de posição é algo espetacular. E espetáculo é o que a Stock dá toda vez que entra na pista”, completa o executivo.


Líder do ranking – Pesa muito nessas estatísticas quem costuma fazer grandes corridas de recuperação, saindo do fundo do grid para tentar alcançar o pelotão da frente. E nesse quesito Gaetano Di Mauro, um dos destaques da nova geração, é das principais feras da categoria. Até o momento, Gaetano soma 271 ultrapassagens dentro do critério adotado – com uma média de 30 conquistas de posição por prova. O segundo lugar, com 267 ultrapassagens, é do experiente Denis Navarro, piloto que também tem chamado a atenção por suas provas de recuperação.


Posições conquistadas pelo trabalho das equipes nas paradas de box também estão computadas pelo sistema. Outro fator decisivo foram as corridas em anel externo realizadas em Curitiba e Goiânia, um formato que favorece as constantes trocas de posição.



Mas são as corridas de recuperação que estão fazendo a diferença. Por isso, os líderes do campeonato não aparecem tão bem nesse ranking – justamente pela regularidade de conseguirem largar e se manter sempre entre os primeiros. Gabriel Casagrande, líder da tabela e também destaque entre os pilotos mais jovens, está apenas no 15º lugar, com (nada desprezíveis) 182 ultrapassagens. O vice-líder Daniel Serra está em 11º (202). Entre os com chances reais de título, Ricardo Zonta, sexto colocado na pontuação, é o que aparece melhor no ranking de ultrapassagens: o ex-piloto de Fórmula 1 é o quinto colocado, com 228 posições ganhas.


As atividades da Stock Car Pro Series no Velocitta começam no sábado, com um shakedown a partir das 8h20. No mesmo dia, às 15h, a categoria realiza o treino para definição do grid de largada. A 10ª etapa acontece no domingo, com a primeira das duas largadas às 13h10. O Velocitta também sedia neste fim de semana a sexta etapa da Stock Light.


Piloto / Pontuação Acumulada / Com Descartes

1º - Gabriel Casagrande - 278 (271)

2º - Daniel Serra - 262 (249)

3º - Rubens Barrichello - 234 (232)

4º - Ricardo Maurício - 231 (228)

5º - Cesar Ramos - 218 (213)

6º - Ricardo Zonta - 210 (210)

7º - Átila Abreu - 205 (205)

8º - Thiago Camilo - 199 (199)

9º - Bruno Baptista - 184 (184)

10º - Allam Khodair - 171 (171)

11º - Diego Nunes - 165 (165)

12º - Marcos Gomes - 165 (165)

13º - Denis Navarro - 165 (161)

14º - Rafael Suzuki - 158 (158)

15º - Cacá Bueno - 138 (138)


Programação da 10ª etapa, Velocitta

Sábado, 23 de outubro

8h00 - 8h10 - Stock Light – shakedown

8h20 - 8h30 - Stock Car – shakedown

8h45 - 9h50 - Stock Light - treino livre 1

10h00 - 11h05 - Stock Car - treino livre 1

11h15 - 12h20 - Stock Light - treino livre 2

12h30 - 13h35 - Stock Car - treino livre 2

14h00 - 14h20 - Stock Light – classificação

15h00 - 15h45 - Stock Car – classificação

16h18 - Stock Light - corrida 1 (30min + 1 volta)


Domingo, 24 de outubro

13h10 - Stock Car - corrida 1 (30min + 1 volta)

13h48 - Stock Car - corrida 2 (30min + 1 volta)

15h43 - Stock Light - corrida 2 (30min + 1 volta)


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