Cinco milhões de motores Renault fabricados no Brasil

A Renault do Brasil comemora a marca de cinco milhões de motores fabricados no Complexo Ayrton Senna, no Paraná. Do total, 64% equiparam veículos comercializados no país, enquanto 36% atenderam ao mercado externo, sendo exportados para países da Europa e América Latina.
A Curitiba Motores (CMO) tem capacidade produtiva de 600 mil unidades ao ano e hoje fabrica os motores 1.0 e 1.6 da família SCe (Smart Control Efficiency), presentes em toda a gama de veículos de passeio da Renault no Brasil.
“Chegar a cinco milhões de unidades é um momento de orgulho para todo o nosso time, sobretudo acompanhando a grande evolução tecnológica que a Renault realizou em seus motores ao longo do tempo”, afirma Wesley Palma, diretor de Fabricação Mecânica da Renault.
A CMO é uma unidade industrial inserida no contexto da indústria 4.0, reunindo tecnologias de ponta no setor industrial automotivo e inovações que possibilitam fabricar motores de alta tecnologia.
Houve a implementação, por exemplo, de robôs colaborativos que otimizam as operações, especialmente as repetitivas, atuando em sinergia com o ser humano.
“Tecnologias como as encontradas na CMO conferiram ao Complexo Industrial Ayrton Senna o reconhecimento do World Economic Forum, como referência- na indústria 4.0 no ano de 2020 em Davos, e isso é motivo de muito orgulho para todos nós. Somos a única indústria automobilística na América Latina a fazer parte deste seleto grupo de empresas”, destaca Giuliano Eichmann, diretor de Engenharia de Processos na Renault do Brasil.
A unidade também conta com a inspeção dos motores por meio do sistema de visão artificial, formado por câmeras de captura, sensores, leitores, iluminação, hardwares e softwares.
Renault produz motores no Brasil há mais de 23 anos
A história da Curitiba Motores começou no dia dois de dezembro de 1999, com a inauguração da linha de produção no Brasil. À época, a capacidade produtiva era de 280 mil unidades por ano. Fabricava o motor 1.6 16V, presente nos três veículos feitos pela Renault em solo brasileiro: o Scenic, o Clio e o Clio Sedan, além de ser exportado para a Argentina, onde era aplicado à linha Megane.
Em seu primeiro ano cheio de fabricação, em 2000, a CMO fez cerca de 30 mil motores, já somadas as primeiras unidades do motor 1.0 16V, com foco no Clio. A partir de 2002, a linha de produção foi diversificada, incluindo também os propulsores 1.0 8V e 16V, além do 1.2 16V, voltado somente para a exportação.
Com essa gama, em 2006 veio o primeiro milhão de unidades produzidas no Brasil. Marca que seria duplicada em 2011 e que chegaria a três milhões em 2014. Em novembro de 2016, os motores da Renault do Brasil deram um novo salto tecnológico com a chegada do 1.0 SCe e do 1.6 SCe.
No ano seguinte, teve início a expansão da fábrica com a construção de duas novas linhas de usinagem, para aumentar a produção dos componentes do motor bloco, cabeçote e virabrequim para o mercado local e exportação.
Curitiba Injeção de Alumínio (CIA)
A Curitiba Injeção de Alumínio (CIA), fundada em 2018, é a unidade parceira da CMO na produção dos motores. Ela tem uma capacidade produtiva anual de 250 mil blocos e 250 mil cabeçotes em alumínio do motor 1.6 SCe. A fábrica reúne as melhores e mais modernas práticas em injeção de alumínio da Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi no mundo.
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