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Revista Publiracing
Honda Fit LX CVT  
Peugeot 308 Griffe Turbo THP

Texto: Artur Jorge Semedo

Imagens: Revista Publiracing

Honda Fit LX CVT, o trânsito da cidade fica mais fácil com ele.

A Honda é uma das marcas que sem dúvida descobriu uma fórmula da agradar ao publico brasileiro. Após anos de destaque com o Civic, modelo que em agosto regressa com uma nova versão e que vem para recuperar o espaço perdido, outro sucesso recente é o do queridinho do momento, o modelo HR-V, modelo que vem contrariando a crise do setor, arrebatando corações, e mostrando que o “conjunto da obra” ainda conta muito na hora de observar os resultados nas concessionárias e das montadoras.

Mas também é um sucesso aquele que é alvo de nossa avaliação, o Fit, modelo rejuvenescido o ano passado e que também ele vem desde há algum tempo sendo a escolha do comprador brasileiro em seu segmento.

E ao realizar os primeiros quilômetros no nosso Fit, na versão LX CVT, observamos rapidamente o porquê deste sucesso. O Fit é primeiro que tudo um carro bonito, que mantem especialmente na frente, muita da identidade da Honda, e isso é positivo. Só lamentamos o fato de um modelo neste patamar de preço não ter os faróis de neblina, que ajudariam a impactar ainda mais a frente do nosso Fit.

Mas quando olhamos para o carro por fora, não imaginamos que por dentro, tanto espaço esteja disponível na cabine, atributo que sem dúvida é fundamental para uma viagem confortável dos seus ocupantes.

O condutor consegue uma ótima posição de condução, e se necessário, o volante ajustável em altura pode dar uma mãozinha nesta necessidade de conforto e visão correta na ação de dirigir.

Todos os comandos estão muito bem posicionados, e no volante apenas os botões de volume e mudança de estações de rádio.  Porta objetos são muitos, dos mais variados formatos, e o sistema de som, de boa qualidade, no entanto já poderia estar acoplado a uma tela LCD, que ofereceria mais opções e solução mais adequada ao padrão do veículo. As versões superiores do modelo já oferecem esta opção.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Continuando no interior, o tecido dos bancos, de cor escura, é de textura muito agradável e confortável, também eles ajudando na sensação de conforto transmitida. Descrevendo ainda o que de positivo observamos, a iluminação do painel, em tons de azul sóbrio, nas leituras do condutor, e um branco discreto e agradável no restante dos botões do painel.

Na porta do condutor, iluminação reduzida para os botões de abertura/fechamento dos quatro vidros, e botão para travamento de vidros traseiros e po o que dificulta a um acesso rápido em ambiente noturno. O acabamento do interior reflete preocupação nesse quesito, mostrando um correto encaixe das peças, sem barulhos ou espaços em aberto, e tudo isso apesar da qualidade de algumas peças plásticas utilizadas, que podiam ser mais robustas.  

 

Para completar a informação sobre o interior, e sabendo dos milagres realizados para tanto espaço na cabine, nada de surpreendente no porta-malas, com cerca de 350 L de espaço disponível para acomodar as bagagens.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Já na estrada, ao dirigir o modelo no modo D, o motor 1.5 acoplado à caixa de câmbio automática de cinco marchas CVT e movimentos transmitidos pela eficiente direção elétrica, possibilitam uma sinergia perfeita entre condutor e veiculo. Muito eficaz no pedal do acelerador, o Fit transmite de forma muito correta os movimentos de aceleração, feito de forma dócil, e eficiente, e com o câmbio a mudar a marcha de forma muito correta, sempre com rotações de motor baixas, o que sem dúvida beneficia no consumo muito eficaz do carro, além, claro, do evidente conforto, pelo baixo ruído do motor na cabine, e sem aquele tão característico som de giro subindo a cada nova troca feita pelo câmbio.

O Fit não é um carro esportivo, por isso não esperar dele um comportamento de acordo com esse perfil, no entanto o modo S permite uma tocada mais agressiva, com o giro subindo mais, e o conjunto mecânico mais disponível. Não é, no entanto, seu habitat natural.

A suspenção, Independente McPherson na dianteira e eixo de torção na traseira, é suave e absorve com eficiência as deficiências nas ruas das nossas cidades. Em relação aos principais números e características do Honda Fit LX CVT, eles são as seguintes.

O motor é dianteiro, transversal, com 4 cilindros em linha, 16V, comando simples, flex e já não necessita do tanquinho para arranque a frio. A cilindrada é de 1.497 cm³ com 115/116 cv a 6.000 rpm, torque de 15,2/15,3 kgfm a 4.800 rpm, com os dados de potência e torque a terem variação de acordo com o combustível com que abastecemos nosso carro, gasolina ou etanol, por esta ordem.

 

 

Os freios, de discos ventilados na dianteira e tambores na traseira são eficazes se respeitarmos as limitações e dirigirmos exclusivamente dentro do envelope programado pelos engenheiros da Honda.  Os pneus montados nas bonitas rodas são na medida 185/60 R15.

O nosso Fit tem 3,99 metros de comprimento, largura de 1,69 metro, altura de 1,53 metro e distância entre-eixos de 2,53 metros e a capacidade do tanque é de 45,7 litros.

Como informação final o peso do japonês, que é de 1.101 kg.

Com este peso e todas as características que descrevemos acima, o Honda Fit LX CVT apresenta ótimo desempenho quando observada a questão consumo. Embora sem termos conseguido executar todo o planejamento que tínhamos preparado para a avaliação do modelo, os muitos quilômetros percorridos nos permitiram conseguir valores muito perto de 10km/L na cidade, e acima de 13 Km/L em rodovia.

Como resumo, analisamos que o Honda Fit é um carro para pragmáticos. Que pretendem ótimo desempenho, qualidade técnica e mecânica. Se seu perfil for este, dirigir nas cidades e rodovias vai ser um prazer diário, como refere nosso título.

Agora se você pretende se distrair com outros mimos oferecidos atualmente pelos seus concorrentes, New Fiesta, por exemplo, você vai ponderar entre as duas opções possíveis. Ou manter a marca e escolher as versões mais caras e mais completas, ou manter a faixa de preço R$ 60 000,00 e mudar de modelo.

 

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Peugeot 308 Griffe Turbo THP
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